O Banco Nacional de Angola (BNA) intensificou as medidas para prevenir uma crise financeira ao expandir a lista de bancos que precisam formar “um colchão financeiro” para cobrir riscos sistêmicos.
Agora, onze bancos no país são mandados a acumular reservas de capital adicional, um aumento considerável em relação aos oito bancos do ano anterior.
Essas medidas são um reflexo da preocupação com a estabilidade econômica do país, sinalizando que sem precauções adequadas, poderia haver um risco de colapso na economia angolana.
Estas instituições são cruciais para o sistema financeiro e sua falência poderia causar um efeito dominó prejudicial tanto para o setor financeiro quanto para a economia em geral.
A obrigatoriedade de constituir tais reservas, que variam de 1% a 2%, deverá ser cumprida até junho de 2024, visando fortalecer a resiliência do sistema bancário frente a potenciais choques econômicos.
A lista completa a ser composta pelas seguintes entidades bancárias: Banco Angolano de Investimentos (2,0%), Banco de Fomento de Angola (2,0%), Banco BIC (2,0%), Banco Poupança e Crédito (1,5%), Banco Millenium Atlântico (1,5%), Banco Económico (1,0%) Banco Sol (1,0%), Standard Bank Angola (1,0%), Banco Keve(1,0%), Banco de Negócios Internacional (1,0%) e Banco de Comércio e Indústria(1,0%).