A revisão da Lei Geral da Electricidade aprovada, recentemente, em Conselho de Ministros, recentemente, permitirá tão logo tenha “luz verde” da Assembleia Nacional abrir espaço para intervenção do sector privado no domínio da transmissão de energia no país.

A afirmação é do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, quando discursava na abertura do 13.º Conselho Consultivo do sector, que decorre em Luanda, até sexta-feira, 20.

“Essa abertura será fundamental para que sejam materializados os projectos de interligação transfronteiriças com a Namibia, República Democrática do Congo (RDC) e Zambia, visando a exportação de energia a partir de Angola e para os quais existe um elevado apetite por parte do sector privado”, sustentou João Baptista Borges.

De acordo com o ministro, entre as várias prioridades do sector destaca-se a expansão das redes de transporte e distribuição de energia, que se prevê integrar no sistema eléctrico novas províncias e regiões, promovendo, igualmente, o acesso a uma energia barata e sustentável ambientalmente para milhões de angolanos.

“O país continua a sua aposta na exploração do maior recurso renovável que possui, a água e prossegue a construção de Caculo Cabaça, com 2170 MW, ao mesmo tempo que concluiu no presente ano a reabilitação e modernização dos aproveitamentos hidroelectricos do Luachimo, Matala e Cunje”, assegurou.

Com essa evolução, precisou, a matriz incorpora já 66% de capacidade de produção renovável, o que constitui uma notável evolução nos últimos dez anos. Jornal de Angola

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