A ENDIAMA e a Maaden International Investment deram início, esta segunda-feira, em Luanda, às conversações sobre a tomada dos 41% das participações de Alrosa em Catoca.

O negócio será fechado dentro de dias. Segundo Abdul Aziz Al Maqbali, da Maaden International Investment, as duas empresas estão alinhadas e a trabalhar, de forma suave, para fechar “as negociações sobre investimentos”, quando o Presidente João Lourenço visitar o Sultanato de Omã.

“Há fortes ambições das duas empresas para robustecer a cadeia de valor dos diamantes angolanos e a economia dos dois países”, disse Maqbali.

A empresa de Omã, como se sabe, passará a deter 41% das acções de Alrosa em Catoca, bem como as participações indirectas em Luele.

A entrada de Maaden International Investment na Sociedade Mineira de Catoca acontece depois de intensas negiciações entre Ο Governo angolano e a Alrosa. A empresa russa vem enfrentando sanções desde que o país de Putin e a Ucrânia estão em guerra. A situação gerava dificuldades para Angola e comprometia a credibilidade dos diamantes angolanos no mercado internacional.

Rejeição da venda a empresas como De Beers

Em Outubro último, o vice-ministro das Finanças da Rússia havia dito que, quem tivesse que comprar os 41% das participações de Alsora em Catoca teria de ser um parceiro estratégico, que desenvolvesse o activo, pagasse um preço justo, e não estivesse filiado concorrente De Beers. à sua Alexei Moiseyev classificara assunto “sensível”, dada a posição de Angola. Mas, tinha considerado, que as razões eram “justas na generalidade”.

Catoca, que é a quarta maior mina de diamantes do mundo em volume, produz cerca de 75% dos diamantes angolanos, mais de 6,5 milhões de quilates de diamantes brutos por ano. É controlado pela Endiama (59) e Alrosa, com 41%. MA

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