O PCA da Sonangol, Sebastião Martins, garantiu que a empresa “está a tomar as medidas necessárias, pelo menos internamente, para que este processo se inicie”. A decisão insere-se na estratégia do Governo de modernizar a petrolífera e torná-la mais eficiente e sustentável.
A OPI estava inicialmente prevista para 2022, mas o processo foi adiado. Agora, a Sonangol planeia avançar com a venda parcial das acções nos próximos anos, alinhando-se com os esforços de crescimento sustentável e reforço da segurança energética em Angola.
Actualmente, a petrolífera produz mais de 200 mil barris de petróleo por dia e fornece 5,4 milhões de toneladas métricas de produtos refinados ao mercado nacional. O aumento da eficiência operacional é uma das prioridades da empresa para manter a estabilidade do abastecimento interno.
Além da sua produção, a Sonangol tem participação em 35 concessões petrolíferas, das quais nove são exploradas directamente. O reforço da sua capacidade de investimento será essencial para expandir as operações e manter a sua posição no sector.
Nos próximos cinco anos, a Sonangol pretende consolidar-se como referência na indústria petrolífera. “Vamos continuar a apostar num crescimento sustentável e estratégico”, afirmou o PCA da empresa, destacando a importância da OPI para o futuro da companhia. EJ