Dois chefes de departamento da Direção Jurídica do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Manuel Finda e Nelson Prata Marcos, apresentaram pedidos de renúncia aos seus cargos e solicitaram transferência para outras direções. A decisão ocorre em resposta direta ao que classificam como um “ambiente de trabalho tóxico e desrespeitoso” na instituição financeira.

Acusações contra nova diretora

Segundo apurações, a nova diretora da Direção Jurídica e Contencioso, Gisela Baptista, de 28 anos, enfrenta acusações de assédio moral e falta de respeito para com os funcionários sob sua supervisão. Fontes internas revelam que a diretora frequentemente justifica suas ações controversas como sendo “orientações diretas” do presidente do conselho de administração, Cláudio Pinheiro.

Gisela Baptista, que ingressou no BPC vinda de um escritório de advocacia onde realizava estágio profissional, tem sido apontada como uma das principais apostas da atual administração liderada por Cláudio Pinheiro, apesar de sua limitada experiência no setor bancário.

Padrão preocupante de gestão

Este não seria um caso isolado na instituição. Recentemente, o banco enfrentou situação similar envolvendo o diretor de Capital Humano, Gunther Costa, que foi acusado de agressão verbal contra uma subordinada. O incidente teria sido tão grave que resultou na necessidade de assistência hospitalar para a funcionária, que posteriormente se demitiu da instituição.

Clima organizacional em deterioração

A gestão atual tem sido alvo de críticas internas devido a alegadas violações dos princípios de ética e deontologia profissional, gerando um clima generalizado de insatisfação entre os colaboradores do banco.

Uma funcionária, que solicitou anonimato por temer represálias, fez uma declaração contundente sobre a gravidade da situação: “Nunca, na história do BPC, se verificou um ambiente de trabalho marcado por tantas situações de desrespeito e até agressões verbais por parte de superiores hierárquicos.”

As renúncias dos dois chefes de departamento sinalizam um agravamento da crise interna e levantam questões sobre as práticas de gestão adotadas pela atual administração do banco público. IP

 

 

</iframe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *