No último dia da sua visita ao Cairo, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, acompanhado pela Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, visitou o Grande Museu do Egipto, em Guizah, considerado o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização. A visita, que durou mais de uma hora, destacou a riqueza histórica de uma das mais antigas civilizações globais, com artefactos que remontam a mais de 3000 anos antes de Cristo.
O casal presidencial percorreu exposições organizadas em três grandes temas — sociedade, reinado e crenças — que incluem estátuas de reis de 16 dinastias, objectos funerários, tesouros reais e ferramentas de uma sociedade avançada. Durante o trajecto, João Lourenço e a Primeira-Dama interagiram com os guias, colocando questões e aprofundando detalhes sobre a história egípcia, marcada por feitos como a invenção da escrita, a expansão do império para a Europa e Ásia, e os desafios enfrentados com as invasões grega e romana.
Declarações do Presidente
À saída do museu, o Presidente João Lourenço partilhou as suas impressões em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA):
“Acabámos de ver uma parte da grande civilização egípcia. Ficámos bastante encantados. Isso é história, história de um país, de um continente, mas também de uma civilização inteira, que passou por diferentes fases, períodos de invasão de outros povos: do grego, do romano e outros. E costuma dizer-se que um povo sem história é um povo, à partida, derrotado.”
O Presidente destacou ainda a relevância do museu, que se prepara para inaugurar, em Julho, duas novas alas sob a liderança do Presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi. Uma ala será dedicada às embarcações tradicionais egípcias, e outra exibirá milhares de peças em ouro maciço pertencentes às várias dinastias. “Numa próxima visita ao Egipto, terei muito gosto em visitar estas duas alas que, por enquanto, não foram abertas,” afirmou João Lourenço.
O Grande Museu do Egipto, localizado próximo às pirâmides de Guizah, atrai milhares de visitantes anualmente, sendo um marco cultural que celebra o pioneirismo e a resiliência da civilização egípcia, além de promover o diálogo intercultural com outras nações.