Os ministérios das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e do Interior vão proceder, nos próximos dias, ao mapeamento dos operadores clandestinos de venda de sinal de TV, para a sua regularização, informou o ministro nesta quarta-feira, em Luanda, o ministro Mário de Oliveira.
Segundo Ο titular da pasta das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a nível do país são mais de duzentos mil clientes “fantasmas” que fazem o uso irregular do sinal de TV a Cabo, fornecido por operadores clandestinos, o que representa uma grande perda.
Mário de Oliveira falava à imprensa no final de um encontro com o ministro do Interior, Manuel Homem, que abordou, entre outras, a situação das infra-estruturas dos operadores de televisão por assinatura, o estado das redes e o vandalismo a que estão sujeitas.
“Há uma grande necessidade de fazermos uma abordagem junto dos operadores que não estão regularmente estabelecidos e que usam infra-estruturas dos operadores regulares, para podermos, então, encontrar um mecanismo de regularização”, explicou.
Conforme o ministro, a regularização deste serviço beneficia o cidadão, devido a melhoria da qualidade, e os jovens que praticam este tipo de acção, uma vez que poderão constituir empresas ou cooperativas, de formas a levarem uma vida ao serviço da sociedade e de todos nós.
Neste sentido, Mário de Oliveira disse que foi criada uma equipa conjunta para mapear os operadores clandestinos e encontrar soluções de aproximação, por formas a que passam para a regularidade.
Deste modo, acrescentou, teremos um sector harmonioso e um serviço que vai de encontro às expectativas dos cidadãos.
Assim, o governante apelou aos operadores irregulares no sentido de junto dos operadores e do INACOM regularizarem a sua situação, nos próximos tempos, porquanto “queremos que saíam da clandestinidade para a formalidade”.
Por outro lado, o ministro referiu que existe um grande vandalismo das infra-estruturas, dando como exemplo casos de roubo de cabos, de amplificadores e de caixas de distribuição de sinal.
Sobre estes casos, Mário de Oliveira enfatizou que haverá um tratamento diferenciado, com uma componente exclusivamente policial. Angop
