O ministério das finanças está sob crescente pressão para justificar o atraso dos pagamentos dos salários do mês de Julho aos funcionários Públicos.
Normalmente, esses pagamentos começam a refletir nas contas bancarias dos funcionários a partir dos dia 20 de cada mês, mas até às 12h de quinta-feira, 01 de agosto, não havia sequer nem um kwanza.
o Imparcial Press apurou que a principal causa do atraso salarial, que se regista até ao momento na função pública, tem haver com a falha informática Global ocorrida à 19 de julho deste ano, que comprometeu a operação de diversos serviços essenciais.
O “caos informático”, resultante de um problema global nas tecnologias de informação (T.I), afetou empresas e instituições em todo mundo. Em angola, os sistemas informáticos de muitas instituições públicas e privadas foram paralisados, causando um impacto negativo nos serviços.
Até aqui algumas instituições conseguiram restabelecer seus sistemas, enquanto outras, especialmente os mais sensíveis continuam a enfrentar dificuldades.
Entre as instituições afetadas estão os Ministério das Finanças, dos Transporte, da Justiça e Direito Humano, das Telecomunicação, Tecnologia, Informação e Comunicação Social, da Defesa e Veteranos da Pátria, da Educação, da Saúde e o Banco Nacional de Angola.
A situação, que está sendo tratada com grande sigilo, também afetou o sistema dos principais bancos comerciais angolanos, incluindo o BPC, BCI, BAI, Banco Sol, Banco Millennium Atlântico e o BFA.
Fontes revelam que os bancos mais afetados são os que processam salário da maioria dos funcionários públicos. Razão pelo qual nos últimos dias, os consumidores bancários têm enfrentado dificuldades para realizar movimentações em suas contas nos balcões.
Em suma, a crise expõe a fragilidade dos sistemas informáticos em angola e revela o panorama preocupante, com Bancos e Ministérios ainda lutando para restaurar a normalidade.
A autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu um comunicado no dia 19 de julho, esclarecendo a situação. O comunicado apontou uma falha informática global, atribuída à empresa Americana de cibersegurança Crowdstrike como a responsável pelo caos que afetou Bancos, Companhias áreas, Aeroporto e Empresas de Radiodifusão em todo mundo.
A empresa de cibersegurança Crowdstrike está a trabalhar para mitigar os danos causados. Imparcial Press