Chefe de Estado afirmou ontem aquando da inauguração do Hospital Geral do Cacuaco que às dificuldades de acesso aos medicamentos nas unidades hospitalares são gratuitos, mas evidente que não são para todos, são para aqueles que, por qualquer motivo, recorreram às unidades hospitalares. Os outros têm que adquirir, como é normal, têm que adquirir os medicamentos em farmácia.

Os preços dos medicamentos, talvez estejam ainda caros, sobretudo porque o país não produz ainda medicamentos. Todos os medicamentos consumidos em Angola, quer os vendidos pelas farmácias privadas, quer os consumidos nos hospitais públicos e privados são, regra geral, medicamentos importados.

Nós estamos também apostados em trazer a indústria farmacêutica para Angola, para ver se reduzimos a importação de medicamentos e, com isso, baixarmos também o custo dos medicamentos.

É evidente que o investimento (a fábrica de medicamentos) não vai ser público. O investimento há-de ser privado. O Estado vai dar as facilidades que forem possíveis dar, para viabilizar este tipo de negócio privado. Eu gostaria de deixar isso bem vincado. É do interesse do Estado que surja essa indústria, mas não será o Estado a fazer o investimento.

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