O governo prevê o começo da produção de gás natural não associado ao petróleo a partir do próximo ano, através do Novo Consórcio de Gás, que assinou, recentemente, com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) um contrato para acelerar a produção de gás no país.

Em declarações no encerramento da cerimónia de assinatura, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, sublinhou a importância do projecto, tendo pedido “celeridade na sua implementação para que possa ser inaugurado em 2025”, ano em que o país comemora 50 anos de independência nacional, refere um comunicado.

Na sua intervenção, informou que o projecto permitirá criar cerca de 700 novos empregos, dos quais 400 na fase de construção das respectivas plataformas e outros 300 no decorrer da construção da planta de tratamento de gás em terra, no Soyo.

“Este projecto vai permitir a criação de 400 novos empregos durante a fase de construção das respectivas plataformas, bem como 300 postos de trabalho adicionais no decurso da construção da planta de tratamento de gás em terra, localizada no município do Soyo, na província do Zaire”, disse o ministro, citado no comunicado.

“Além disso, o Novo Consórcio de Gás prevê contribuições anuais para projectos sociais na ordem de dois milhões de dólares, a partir da data do início da produção e até ao final do período de concessão em 2056”, acrescentou.

“É nossa convicção que o aumento da produção de gás natural irá desempenhar um papel extremamente importante no crescimento económico e social do país”, considerou ainda o ministro.

Na passada Sexta-feira, a ANPG e o Novo Consórcio de Gás (composto pelas empresas Azule Energy – operadora, Cabinda Gulf Oil Company, TotalEnergies Angola e Sonangol Pesquisa e Produção) celebraram um contrato de serviço com risco, bem como todos os acordos comerciais auxiliares necessários para estimular a produção de gás natural no país.

Além de Diamantino Azevedo, também estiveram presentes no acro de assinatura o secretário dos Petróleos, José Barroso, o presidente do Conselho de Administração (PCA) da ANPG, Paulino Jerónimo, o presidente da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, bem como Adriano Mongini da Azule Energy, Christian Castro da Cabinda Gulf Oil Company e Martin Deffontaines, director-Geral da TotalEnergies em Angola. Ver Angola

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