Luanda acolhe desde hoje, 23 de outubro, a 147ª Assembleia da União Inter-Parlamentar (UIP), contando com a participação de mais de 1.400 delegados de 179 parlamentos de todo o mundo. O evento que reúne representantes de 179 parlamentos de todo o mundo, terá os seus debates centrados na busca por soluções para as crises geopolíticas, econômicas e ambientais globais.
Até sexta-feira, a cidade de Luanda será palco de discussões focadas em diversas crises que afetam o planeta.
Este fórum, que se realiza sob o tema “Acção Parlamentar em Favor da Paz, Justiça e Instituições Fortes”, atrai cerca de 1.700 delegados de parlamentos de mais de uma centena de países.
Fundada em 1889, a UIP tem como objetivos promover a democracia, fortalecer os parlamentos, incentivando a representação equilibrada por gênero e defender os direitos humanos, entre outras ações.
Na cidade de Luanda, que sediará a primeira Assembleia da UIP em solo africano, os delegados abordarão questões relacionadas aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, bem como a atual crise no Médio Oriente.
A 147ª Assembleia Geral da UIP elegerá um novo presidente para suceder ao atual, o português Duarte Pacheco.
Este encontro poderá resultar na eleição da primeira mulher como presidente da UIP. Quatro mulheres africanas concorrem à presidência da UIP: Adji Kanoute, do Senegal; Catherine Hara, do Malawi; Tília Ackson, da Tanzânia; e Marwa Hagi, da Somália.
Angola é o primeiro país de língua portuguesa a sediar o evento após o Brasil, que o organizou nos anos 60.
A cerimônia de abertura contou com a presença do Chefe de Estado angolano, diplomatas com representação no país e membros do governo, realizada no Palácio da Assembleia Nacional. Até sexta-feira, os parlamentares vão analisar questões relacionadas com a paz, a segurança internacional, as mudanças climáticas, os direitos humanos, a ciência e a tecnologia.