O lobby português em Angola tem sido objecto de análise e críticas, principalmente em relação ao seu papel no fomento à corrupção.

O lobby português em Angola é exercido por meio de diferentes canais, incluindo empresas, associações empresariais e influentes indivíduos com conexões políticas. Esses actores buscam promover os interesses das empresas portuguesas, buscando contratos e favores do governo angolano e muitas vezes protegendo governantes corruptos. Embora o lobby em si não seja ilegal, a falta de transparência e o risco de corrupção são questões preocupantes que emergem dessa prática.

Fomento à corrupção:

A relação entre o lobby português em Angola e a corrupção é umbilical. Raramente se pode encontrar atores envolvidos no lobby que não estão envolvidos em actividades corruptas. Não poucas vezes, analistas apontam o dedo a portugueses pelo desgraçado estado do país. O acesso privilegiado a informações confidenciais, o tráfico de influência e a obtenção de contratos lucrativos por meio de meios obscuros são algumas das acusações frequentes. Essas práticas comprometem a transparência, a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento econômico sustentável de Angola.

Enfrentar o fomento à corrupção proveniente do lobby português em Angola é um desafio complexo que requer ações tanto de Angola quanto de Portugal. Em Angola, é essencial fortalecer as instituições, garantir a transparência nos processos de contratação pública e implementar medidas anticorrupção eficazes. Além disso, é necessário encorajar uma maior diversificação econômica para reduzir a dependência excessiva das empresas portuguesas. Por outro lado, Portugal deve reforçar os regulamentos e a supervisão das actividades de suas empresas no exterior, garantindo que sigam os mais altos padrões éticos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *