A Presidente da Assembleia Nacional de Angola, Carolina Cerqueira, destacou o facto de os Estados de África, Caraíbas e Pacífico e União Europeia (OEACP-UE) terem feito história ao lançar os novos alicerces na parceria paritária, assente numa estrutura institucional a favor dos povos.
No discurso da Cerimónia de Abertura da 1ª Sessão Plenária Parlamentar Paritária OEACP-UE, no âmbito do novo Acordo de Samoa, realizado na quarta feira, em Luanda, a PAN disse estar “convicta que fizemos história e lançamos novos alicerces na parceria paritária assente numa nova estrutura institucional, mas que mantém o mesmo foco, a mesma coesão e a mesma determinação de fazer com resiliência cada vez mais e melhor a favor dos nossos povos”.
Segundo a presidente, é uma grande honra e privilégio para a Assembleia Nacional acolher em nome do exímio povo soberano da República de Angola a 64ª Sessão da Assembleia Parlamentar da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico e sessões constitutivas da Assembleia Parlamentar Paritária que inicia um novo ciclo desta organização após a assinatura do acordo de Samoa.
Sob o lema “Um novo impulso às relações entre a União Europeia e os países de África, Caraíbas e Pacífico e a União Europeia, uma parceria liderada pelos povos”, os 416 delegados que estiveram reunidos neste hemiciclo de 17 a 21 do corrente mês souberam interpretar a vontade dos povos que representam através do compromisso global de preservação e promoção do valor inegociável da paz e da tolerância, caminho fundamental para a equidade a justiça social, a boa governação e o desenvolvimento social e humano para todos.
“Com esta visão, urge estabelecer pontes, caminhos e mecanismos para fortalecer a parceria entre os povos por uma nova dinâmica das relações paritárias, um enquadramento mais inclusivo e ampla articulação dos nossos propósitos num padrão que valoriza a dignidade da pessoa humana e assente numa visão holística conjunta para fazer frente aos complexos desafios impostos pela actual conjuntura geopolítica mundial em que a voz dos parlamentares mais do que nunca deve afirmar-se como arauto da paz, da tolerância, da concórdia, e do diálogo numa perspectiva comum, apesar da diversidade de cada uma das realidades dos nossos países.”
