O Presidente da República, João Lourenço, chegou esta quinta-feira a Beijing, República Popular da China, para uma visita de Estado de três  dias, com vista ao reforço dos laços de cooperação e intercâmbio.

No Aeroporto Internacional de Beijing, o estadista angolano, que não  prestou declarações à imprensa, recebeu cumprimentos de boas-vindas de altas individualidades angolanas e chinesas presentes para o efeito, com destaque para o ministro das Relações Exteriores, Téte António.

João Lourenço pisa o solo do “gigante asiático” pela terceira vez desde que foi eleito Presidente da República, em 2017,  para um primeiro mandato, e em 2022 para o segundo.

Sexta-feira, primeiro dia da visita, o Chefe de Estado angolano vai reunir-se com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e manter conversações que poderão culminar com a assinatura de vários acordos.

Estão também agendados encontros  com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e com o Presidente da Assembleia Nacional Popular (Parlamento), Zhao Leji.

Uma declaração conjunta deverá ser divulgada na sequência das conversas do Presidente angolano com as mais altas entidades chinesas.

Destaque também para a participação num fórum de negócios, onde o tema “investimento em Angola” estará no centro dos debates, bem como audiências a empresários locais que já actuam no mercado nacional ou o queiram fazer futuramente.

Domingo, último dia da visita, está reservado para uma deslocação ​à província de Xandong, onde vai manter  contactos com responsáveis dos sectores produtivos nos domínios da indústria têxtil, farmacêutica e  agrícola

Angola e China são parceiros estratégicos, com relações político-diplomáticas e de cooperação que conhecem um assinalável incremento desde 2000, propiciando a assinatura de vários instrumentos jurídicos nos domínios social, comercial e empresarial.

Desde 2007, Angola é o maior parceiro comercial da China, em África, com um volume de negócios que registou, só em 2010, um total de 24,8 mil milhões de dólares norte-americanos.

Em 2017, o valor das trocas comerciais com o gigante asiático ascenderam, no I trimestre, em 61,32 por cento, ou seja, para 5,55 mil milhões de dólares norte-americanos.

No final de 2018, a China aprovou uma nova linha de financiamento de 2 mil milhões de dólares norte-americanos.

Angola recuperou, em 2022, a posição de segundo maior parceiro da China em África, perdida em 2020.

O volume comercial entre os dois países foi de mais de 22 mil milhões de dólares norte-americanos, de Janeiro a Novembro de 2022.

Desde a primeira década dos anos 2000, Angola foi solicitar o primeiro financiamento à China e, posteriormente, o reforço dos créditos. Angop

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