As nossas relações de cooperação estão cada vez mais dinâmicas, como se viu hoje mesmo, cada vez mais intensas, e visam, como já tive ocasião de lhe expressar, dar mais futuro, mais esperança a Angola, ao seu progresso económico e social, ao bem- estar dos angolanos e também contribuir para o progresso e a justiça social de Portugal e o bem-estar dos portugueses.
Os 12 documentos que acabámos de subscrever atravessam matérias muito díspares, que vão da educação à justiça, do turismo à administração pública, das finanças à cultura, da saúde à política, do medicamento, todas as áreas que têm sido objecto de uma interacção entre as autoridades e entidades portuguesas e angolanas.
É um pouco por isso, Senhor Presidente, a expressão de que esta relação está viva e como já tive também ocasião de lhe dizer, está aqui para todas as horas.
A relação de Portugal com Angola e de Angola com Portugal é uma relação de todas as horas. Das horas difíceis, das horas menos difíceis, e das horas de sucesso. E perspectivam-se anos de sucesso, felizmente, para ambas as nações e para ambos os povos.
Do ponto de vista da nossa relação económica, o anúncio que fiz do aumento em 500 milhões de Euros da linha de crédito de Portugal-Angola é também uma expressão daquilo que é o contributo de Portugal para a criação de infra-estruturas elementares e decisivas para alavancar o futuro de Angola.