Paulino Jerónimo, Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), está envolvido em uma nova polêmica que inclui acusações de saque de milhões de dólares ao Ministério dos Petróleos.
Jerónimo é acusado de fechar contratos milionários ilícitos para obras e aquisições para a nova sede da ANPG, o edifício sede do Banco Económico na Mutamba, em Luanda, por 100 milhões de dólares, fora as obras e os equipamentos, onde vãos gastar mais 100 milhões de dólares.
Fontes revelaram que empresas como QUATUM e o Gabinete de Engenharia ACURCIO PAIXAO, além de uma rede de nigerianos liderada por Tude Laniyan, estão diretamente envolvidas sem o devido processo de consulta ou concurso público.
As práticas de Jerónimo, que incluem a adjudicação sem concurso público e a desconsideração do compliance interno da ANPG, suscitam graves preocupações sobre a gestão de contratos na agência. As ações de Jerónimo são muitas vezes contrárias às recomendações da área de Compliance da ANPG.
Além disso, revelações sobre transferências milionárias para o exterior, especialmente para a Nigéria e o Dubai, apontam para esquemas financeiros obscuros.
A intervenção da PGR para investigações aprofundadas tem sido solicitada afim de responsabilizar os envolvidos e assegurar a integridade na gestão dos recursos públicos.