Um aumento significativo nas taxas cobradas por transações de multicaixa pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) de Angola tem gerado uma onda de críticas por parte dos usuários da rede multiaixa em Angola.
Um documento interno da EMIS a que o Diário dos Negócios teve acesso, anuncia que, a partir do dia 1 de Janeiro de 2024, as taxas para movimentos via multicaixa, como consultas, levantamentos e extratos, serão elevadas para 700 Kwanzas (Kz), um aumento substancial em relação à taxa anterior de 100 Kz. Os Clientes expressaram indignação com a nova tarifa, questionando a justiça e a necessidade de tal incremento.
A decisão da EMIS, comunicada através de uma nota circular, foi recebida com surpresa e descontentamento, com muitos cidadãos a classificar o aumento como um “roubo ao povo”.
O descontentamento generalizado reflete uma preocupação com o impacto deste aumento nas finanças pessoais dos cidadãos, especialmente em um contexto econômico já desafiador. Comentários nas redes sociais sugerem que o aumento da taxa é exorbitante e que deveria haver uma regulação mais estrita para proteger os consumidores de tais incrementos abruptos.
Os cidadãos apelam à intervenção de órgãos reguladores para que se estabeleça um limite máximo para estas taxas, com sugestões de que uma taxa mais razoável seria em torno de 200 Kwanzas.
A sociedade civil questiona a ausência de uma autoridade que possa interceder nestas situações e defende uma revisão urgente desta política de taxas, de forma a aliviar a carga financeira sobre os usuários do serviço de multicaixa em Angola.
